domingo, 14 de julho de 2013

Fichamento UNB-II


Nome; Ângelo Zanolly Batista Rabelo
Faculdade: Universidade de Brasília
Curso: Especialização em Gestão Escolar
Professor: Pedro AndradeNome

GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIAS: Gestão de tecnologias na escola(pp. 01-11)

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos”-Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002.

As tecnologias de informação e Comunicação foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas.
As TIC começaram a entrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração às atividades de sala de aula, mais como atividades adicionais. Com certa frequência, como aula de informática, ou, numa, perspectiva mais inovadora, como projetos extraclasses.
As TIC contribuiu para expandir o acesso a informação atualizada e principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação: permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola.
Criam-se possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando-o aberto e flexível.
Há de se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive a TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas, que propiciem a criação de suas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária.
O fator primordial para a criação de comunidades e cultura colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, que presencial
ou a distância cuja a criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador.
Assim, as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações.
Visando preparar professores para a inserção das TIC na prática pedagógica, a Secretaria de Educação a distância-SEED do Ministério da Educação, por meio do Programa de Informática na Educação(PROINFO), desenvolve um amplo programa de formação baseado em Concepções Sócio-Construtivas de ensino, aprendizagem e conhecimento que englobam cursos, presenciais e a distância, de especialização Lato Sensu e formação continuada para preparar professores-multiplicadores, que assumem a formação de professores das escolas.
Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, as quais se relacionam tanto com a ausência de condições físicas, materiais e técnicas adequadas, quanto com a postura dos dirigentes escolares, pouco familiarizados com a questão tecnológica.
A superação da dicotomia entre o pedagógico e o técnico-administrativo, instalada na cultura escolar, encontra eco em concepções educacionais que enfatizam o trabalho em equipe, a gestão de liderança e a concepção e o desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico da escola, tendo em vista a escola como organização viva que aprende empregando todos os recursos disponíveis, entre os quais as TIC.
Dai a importância da formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da direção na gestão das TIC e na busca de condições para o seu uso no processo de ensino e de aprendizagem.
Ao atingir esse patamar, nova tomada de consciência leva à percepção de que o papel de gestor não é apenas o de prover condições para o uso efetivo das TIC em sala de aula e sim que a gestão das TIC na escola implica gestão pedagógica e administrativa do sistema tecnológico e  informacional.
Cria-se, assim, um ambiente de formação para que o diretor escolar possa analisar e reconstruir o seu papel frente às responsabilidades que lhe cabem como liderança dainstituição e como gestor do Projeto Político-Pedagógico da escola, bem como pela criação de uma nova cultura da escola, que incorpore as TIC às suas práticas.
Tais ambientes virtuais, denomina-se também de redes colaborativas de aprendizagem, permitem aos participantes trocar informações e respectivas experiências, estimular a discussão de problemáticas e temas de interesse comuns, incentivar o desenvolvimento de atividades colaborativas para compreender seus problemas e encontrar alternativas para enfrenta-los e sobrepujá-los.
Em um ambiente virtual de aprendizagem, cada pessoa tem a oportunidade de percorrer distintos caminhos, os nós e as condições existentes entre informações, textos e imagens: criar novas conexões, ligar contextos, mídias e recursos.
Cada participante do ambiente compartilha valores, motivações, hábitos e práticas: torna-se receptor e emissor de informações, leitor, escritor e comunicador.
O uso das TIC na gestão escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente e sua documentação; criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e externa à escola por meio de ambientes virtuais: definir metodologias de avaliação adequadas e compatíveis com critérios democráticos e participativos; trocar informações E experiências com a comunidade, identificando talentos e potencialidades que possam contribuir com a evolução conjunta de problemáticas tanto da escola como da comunidade; discutir e tomar decisões compartilhadas.
A fim de propiciar a formação de gestores de escolas públicas para a incorporação das TIC na escola, o PROINFO desenvolve um projeto em parceria com universidades e secretarias estaduais de educação.
O ambiente virtual para suporte das atividades a distância começou a ser utilizado durante esse encontro presencial, na realização de formas de discussão e para a inserção como material de apoio das propostas de atividades elaboradas pelos participantes, a serem realizados junto com a comunidade escolar, tendo em vista a criação coletiva do projeto de gestão das TIC.
Após esse encontro presencial, os participantes retornaram às suas escolas para desenvolver as atividades propostas, cujos relatos de trabalho são discutidos a distância pelo grupo em formação, favorecendo o acompanhamento e a orientação dos formadores a distância, bem como a troca de  experiências e informações entre os participantes da formação.
O s formadores têm participação efetiva nas interações como orientadores e provocadores de reflexões que possam levar à tomada de consciência sobre as ações em realização, suas limitações, avanços e desafios.
Anuam-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor participar de processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida. 
O s formadores têm participação efetiva nas interações como orientadores e provocadores de reflexões que possam levar à tomada de consciência sobre as ações em realização, suas limitações, avanços e desafios.
Anuam-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor participar de processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida.

 “Temos que esquecer o futuro para poder ter o futuro, ou seja, não adianta preparar os alunos para o amanhã que não se conhece, se o presente, por si mesmo, constitui um grande desafio a ser superado. Como, porém, transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento, aberto à comunidade e integrado ao mundo?”(ANTÔNIO, Nóvoa.pp.02)

As tecnologias de informação e comunicação foram introduzidos na educação para informatizar as atividades administrativas, entrando no ensino e na aprendizagem sem ligações com o trabalho do professor em sala de aula, ou seja, como uma atividade adicional.
A TIC contribuiu para expandir o acesso a informação atualizada, promovendo a criação de comunidades colaborativas. Permitiu o estabelecimento de novas relações com o saber, ultrapassando os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompendo com os muros da escola. Cria-se, então, possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando-o aberto e flexível.
Há de se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive a TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas, que propiciam a criação desuas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária.
Visando preparar os professores para a inserção da TIC na prática pedagógica, a Secretaria de Educação a Distância-SEED do Ministério de Educação, por meio do PROINFO(Programa Nacional de Informática na Educação), desenvolve um programa de formação, aprendizagem e conhecimento que englobam cursos presenciais e a distância de especialização Lato Sensu e formação continuada para preparar professores-multiplicadores, que assumem a formação de professores da escola.
Algumas outras dificuldades são encontradas, tais como: ausência de discussões físicas, materiais e técnicas adequadas assim como a postura dos dirigentes.
Há a importância da formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da direção na gestão da TIC e na busca de condições para o seu uso no processo de ensino e da aprendizagem. 

domingo, 7 de julho de 2013

Fichamento UNB



Nome: Ângelo Zanolly Batista Rabelo
Faculdade: Universidade de Brasília
Curso: Especialização em Gestão Escolar
Professor: Pedro Andrade

GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIAS: funções e papéis da tecnologia(pp. 01-09)

VIEIRA, Alexandre  Thomáz. Funções e papéis da tecnologia. São Paulo. PUC-SP,

Desenvolvimento...

Sabemos dos vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico com o aluno, seja em atividades de programação de rotinas e processos; como de organização, registro, acessos, manipulação e apresentação de informações por aplicativos.
Mas o grande problema em foco da gestão escolar é saber como a tecnologia pode ser um grande aliado da equipe da direção.
O sucesso ou o fracasso organizacional depende, muitas vezes, em saber de quais deles precisamos, com quais contamos e o que podemos fazer com cada um deles.
Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos.
Entre formas importantes de fazer este salto de dado para informação, podemos mencionar: contextualização, categorização, cálculo, correção e condensação.
Além de incorporar experiências, valores, informações contextualizadas, insights, conhecimentos pressupõe que o conhecimento proporcione uma estrutura capaz de avaliar e incorporar novas experiências e informações.
Enfim, conhecimentos derivam de informações, da mesma maneira que informações, derivam de dados.
Para que tal transformação ocorra deve haver comparação, consequências, conecções e conversação
Assim, para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto. 

Contudo, existe uma outra  possibilidade para obtenção de conhecimento aplicados nas organizações escolares, que é o estudo e análise de suas rotinas.
Então, se pretendermos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa fluir constantemente, temos que criar condições para que um determinado conhecimento possa ser acessado, seja por meio de realizações diretas(presenciais ou virtuais) que os detêm.
A criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de informação e a cultura de colaboração existente.

 Citações...
“Mas o grande problema em foco da gestão escolar é saber como a tecnologia pode ser um grande aliado da equipe de direção e coordenação da escola”(p. 01).
“O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais rico do que os dados e as informações”(p. 03).
“A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana”(p. 04).
“A prática de trabalho dos professores, geralmente isoladas nas salas de aula, dificulta sobremaneira a criação de uma cultura de colaboração”(p. 06).

Resumo...
A tecnologia pode trazer vários benefícios para uma sala de aula pedagogicamente falando, pois pode ser tratada como uma das possibilidades de dinamismo além do fator organizacional. O foco principal tratado no texto, tendo como base a gestão escolar é saber como a tecnologia pode ser vista pelo educador, sendo esta  uma ferramenta a mais para o desenvolvimento de suas aulas. A contextualização, a categorização, o cálculo, a correção e a condensação podem ser vistos como dados para a informação, onde conhecimentos pressupõe que o conhecimento proporcione uma estrutura capaz de avaliar e incorporar novas experiências e informações. Para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto. Então se, pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa fluir constantemente, temos que criar condições para que um determinado.

conhecimento possa ser acessado. Quando um sistema é implantado em culturas organizacionais previamente estabelecidas, a formas  pelas quais as informações são organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição.

Sobre o tema apresentado no texto, podemos presenciar este questionamento no dia-dia do nosso trabalho, pois a tecnologia é sim o foco do momento da educação no brasil. Os benefícios são grandes se, soubermos trabalhar com ela como mais uma ferramenta para nos auxiliar no desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem. Os dados  armazenados poderão gerar novos conhecimentos através de ações oriundas de informações disponibilizadas. Se faz necessário combater a cultura organizacional existente e buscar os objetivos da gestão de tecnologias de um ambiente escolar, apropriando-o para a implementação do ambiente tecnológico, pelo qual as informações são organizadas e produzidas, interagindo assim com a cultura já existente e criando situações possibilitam o sucesso no processo do ensino/aprendizagem.